Há alguns anos pacientes com quadro de sangramento uterino anormal, pólipo ou mioma uterino submucoso, suspeita de câncer do endométrio ou infertilidade não contavam com tratamento ou diagnóstico menos invasivos.
O procedimento realizado por meio da histeroscopia permite a visualização interna do útero. “Através da endoscopia ginecológica, em que é introduzido pelas vias naturais da mulher um instrumento extremamente fino, o histeroscópio (acoplado a uma câmera e um sistema de vídeo), o médico visualiza com uma imagem de alta definição a cavidade uterina, podendo verificar diretamente se há algum problema tanto no canal do colo, como dentro do útero”, explica o ginecologista e obstetra Dr. Luciano Gibran, diretor do Núcleo de Endoscopia Ginecológica e Endometriose do Hospital Pérola Byington.
Se realizado apenas para visualização, a técnica é chamada de histeroscopia diagnóstica. Por não haver corte externo na paciente, o procedimento pode ser feito em regime ambulatorial, com ou sem anestesia, por ser um procedimento rápido e de baixo risco. Já no momento do exame é possível tratar pequenas alterações como aderências intra-uterinas causadoras de infertilidade. A paciente submetida à histeroscopia pode receber alta imediatamente após o procedimento e voltar à sua rotina em curto espaço de tempo. De acordo com o diagnóstico, pode ser necessária realização de histeroscopia cirúrgica, para correção das alterações encontradas, por exemplo, algum tipo de malformação uterina, retirada de miomas ou pólipos. Neste caso, deixando o útero anatomicamente normal e beneficiando pacientes com infertilidade.
A laqueadura é outra possibilidade em que a histeroscopia é aplicada. A mais moderna técnica introduz através da vagina, com o histeroscópio, um microimplante macio e flexível de apenas quatro centímetros de comprimento e 2 milímetros de diâmetro, que é aplicado em cada uma das tubas uterinas.
“Trata-se do Essure, um dispositivo intratubário revolucionário que dispensa o uso de anestesia e incisões. Por ser menos invasivo e possuir um risco menor de complicações, Essure oferece entre as diversas vantagens às mulheres, a colocação rápida para que a paciente possa retomar suas atividades cotidianas no mesmo dia da aplicação. A alternativa à laqueadura tem sido cada vez mais comum em nossa rotina, mas notamos certo desconhecimento por parte da população em geral. Muitas mulheres ainda não conhecem essa opção”, aponta o Dr. Luciano Gibran.
Considerado como primeira opção entre as mulheres europeias e norte-americanas, o método aprovado pela Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária começa a ser mais conhecido no Brasil por sua eficácia e praticidade, pois não oferece os riscos de uma cirurgia e tem eficácia de 99,8%.
O procedimento com Essure pode ser realizado em ambulatório de forma rápida e o método consiste em um microimplante de titânio e níquel (materiais que apresentam excelente compatibilidade com o organismo) que é colocado em cada uma das tubas uterinas, sem cortes, sem internação e sem a liberação de hormônios.
Nas semanas que se seguem ao procedimento, o corpo e os microimplantes trabalham juntos para formar uma barreira natural que impede definitivamente o espermatozoide de alcançar o óvulo. Por esse motivo, durante os três primeiros meses, a paciente deve continuar a usar outra forma de contracepção. Após este período, é realizada uma radiografia simples da pelve e, confirmada a oclusão, não é mais necessário o uso de outro método contraceptivo.
O Essure também é especialmente indicado para mulheres que apresentam efeitos adversos a outros métodos contraceptivos e que não desejam mais ter filhos. É uma excelente opção para as mulheres que apresentam alguma patologia que aumente os riscos cirúrgicos como, por exemplo, hipertensão, cardiopatia, diabetes, obesidade, entre outras.
Para as mulheres interessadas em ter acesso ao método, o primeiro passo deve ser participar do Programa de Planejamento Familiar. Basta se dirigir até à Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima de sua residência e se inscrever no Programa de Planejamento Familiar.
diretor do Núcleo de Endoscopia Ginecológica e Endometriose do Hospital Pérola Byington.
O microimplante Essure é distribuído pela Commed. Informações no site www.commed.com.br, pelo telefone (11) 5081-8282 ou SAC 0800-114955.
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