Núcleo de Mastologia do Ambulatório de Filantropia do Hospital Sírio-Libanês já realiza o procedimento há oito anos
O Núcleo de Mastologia do Ambulatório de Filantropia do Hospital Sírio-Libanês usa toda sua expertise na prevenção e tratamento de câncer de mama a mulheres que já têm a doença ou possuem potencial para desenvolvê-la, encaminhadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Há oito anos, o Núcleo realiza cirurgia de reconstrução de mama no mesmo procedimento da mastectomia, em 95% dos casos atendidos. Ao todo, mais de mil mulheres já foram beneficiadas.
“Quando as cirurgias são feitas simultaneamente, além de facilitar o processo de cicatrização e deixar a paciente mais estável psicologicamente, contribui também para acelerar a recuperação e aumentar a autoestima delas. Exceto em alguns casos em que haja restrição médica”, explica o cirurgião plástico Dr. Marcelo Sampaio, do Núcleo de Mastologia do Hospital Sírio-Libanês.
No Ambulatório, são atendidos 22 casos por mês, ou aproximadamente 260 por ano. Um dos diferenciais é o atendimento multiprofissional, formado por uma equipe de mastologistas, radioterapeutas, cirurgiões plásticos e oncologistas, que oferecem às pacientes tratamento com o uso de tecnologias de última geração, como a radioterapia intraoperatória, por exemplo.
Considerado o tipo mais comum de câncer com maior incidência na população feminina, o câncer de mama responde por 22% dos casos novos a cada ano, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA). Entre os fatores de risco, destacam-se a predisposição genética associada à presença de mutações em determinados genes, idade avançada, exposição prolongada aos hormônios femininos e o excesso de peso.
Para se prevenir, as mulheres a partir dos 40 anos devem realizar anualmente o exame clínico e o autoexame das mamas, além de mamografia e ultrassonografia, exames mais específicos que permitem um diagnóstico precoce, quando o tumor ainda é pequeno.
O tratamento varia de acordo com o tipo de câncer. Quimioterapia, radioterapia e cirurgia são os mais indicados. Em casos de tumores extensos, a mastectomia, retirada total da mama, é o procedimento mais indicado, que agora é acompanhado da reconstrução mamária, obrigatória e imediata, o que proporciona resultados bastante satisfatórios.
Desde a última quinta-feira (25 de abril de 2013), a Lei 12.802, sancionada pela presidente Dilma Rousseff, obriga os hospitais da rede pública do Brasil a oferecer a reconstrução mamária no mesmo procedimento cirúrgico da mastectomia.
Uma Lei de 1999, a Lei 9.797, já determinava que o Sistema Único de Saúde (SUS) realizasse a reconstrução da mama nos casos de retirada total. No entanto, o procedimento não era obrigatório na mesma cirurgia, o que poderia ser adiada indefinidamente.
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