No 17 de novembro comemora-se o Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata. Segundo o Ministério da Saúde, a doença atinge 50 mil homens e mata mais de 12 mil, a cada ano. “Entre os homens, é a segunda causa de morte, depois do câncer de pulmão. É estimado que 1 em cada 6 homens terá câncer de próstata ao longo da vida”, declara Marcos Dall´Oglio, especialista do Núcleo de Urologia do Hospital Samaritano.
Segundo o médico, aproximadamente 15% dos homens não precisarão de tratamento por se tratar de um tumor indolente, ou seja, de baixo potencial de agressividade. “Por outro lado, dispomos, quando necessário, de tratamentos altamente eficientes baseados em cirurgia ou radioterapia”, completa.
Para os homens com histórico familiar de câncer prostático, o médico recomenda a visita ao urologista a partir dos 40 anos, enquanto nos outros aos 45. Isto porque o câncer de próstata não dá sinais. “Alguns se queixam de dificuldade para urinar, o que pode representar uma extensão local do tumor”, alerta Dr. Dall´Oglio.
Tumor no testículo – Para os médicos, campanhas como a do Novembro Azul são uma ótima oportunidade para a conscientização do público masculino sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de próstata, assim como de outras doenças. É o caso do câncer de testículo, um tumor menos frequente, mas com o agravante de ter maior incidência em pessoas jovens. “É o tumor mais comum no sexo masculino entre 15 e 34 anos de idade”, afirma Pedro Ivo Ravizzini, também especialista do Núcleo de Urologia do Hospital Samaritano de São Paulo.
Segundo Dr. Ravizzini, a incidência da doença é de 5 casos a cada 100.000 homens. Normalmente, é descoberto acidentalmente pelo paciente. Em geral, aparece na forma de um nódulo indolor no testículo. Às vezes, vem associado a um aumento do tamanho ou endurecimento difuso. “Cerca de 10% dos homens também podem apresentar crescimento das mamas”, indica.
Os fatores que mais predispõem os homens ao risco de desenvolver o câncer de testículo são: a criptorquidia (quando não há descida do testículo para a bolsa na infância), atrofia, infertilidade, trauma local, tabagismo e síndrome de Klinefelter. “Quem já teve tumor de um lado, tem a chance de desenvolver do outro lado”, alerta. Mas a taxa de cura é alta, cerca de 90% de chance.
Autoexame – De acordo com o médico, o autoexame também é válido. A técnica é simples: com o indicador, o polegar e o dedo médio, o homem deve palpar os testículos, preferencialmente após o banho quente e de frente para o espelho. “No autoexame deve-se aprender a comparar os dois testículos. Ao perceber diferenças consideráveis ou a presença de um nódulo, a pessoa deve procurar um especialista”, recomenda.
Mas atenção. Nem tudo que cresce no testículo é sinônimo de câncer. O acúmulo de líquido na bolsa testicular, varicocele, hérnias e inflamações podem causar aumento do volume. A tuberculose testicular e a torção de apêndices testiculares também podem formar nódulos.
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